sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Adeus


Dizer adeus, ou melhor, sem despedidas (odeio me despedir).
A questão é: simplesmente fui embora, sem olhar para trás dessa vez, 
sem me justificar, sem explicar minhas ações, quem me vê, 
me conhece por inteira a pequena menina mulher que se expressa por sorrisos e deixa a solidão escondida no bolso. 
Encerro ciclos hoje, quem eu quero já está por perto, seleciono meus diamantes, acontece vez em quando de alguns cacos de vidros brilharem e eu achar que é precioso, mas logo descubro o brilho falso e isso não me prende a um momento triste então sigo.
Sigo sem culpas e medos, sigo sem o gosto da nostalgia, 
pois encontro no hoje o terreno firme que me fará sonhar, olhar para trás não vale a pena, descobri que para encontrar novos horizontes tenho que seguir a luz, que brilha em sorrisos que encontro no meio do caminho 
à minha frente abre- se novas possibilidades e em meus olhos a esperança nasce novamente. 

Jany Agnelo

6 comentários:

  1. Lindo! Adorei! Eu contumava a curtir nostalgia, mas aprendi, como você, que o que importa está a frente, sempre em frente.
    Parabéns pelo texto!
    Beijinhos!

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  2. Olá Jany! Adorei seu blog!
    Olha, eu não aprendo e de vez ou outra me pego nostálgica!

    Beijos!!

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  3. Não gosto de dizer adeus, acho que ninguem gosta! Ainda mais quando não temos mesmo esperança de viver tudo outra vez, de ver a outra pessoa outra vez.
    Vivo num sentimento nostálgico tão grandee!
    Beijinhos Flor

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  4. Oiii, Flor!
    Obrigada pelo carinho e a atenção no blog e na page . Fico feliz por tê-la presente em meio a minhas palavras. Me parece que por aqui está tudo lindo também, não é??
    Confesso que ainda não tive tempo para desbravar teu espaço aqui, mas em breve o farei.
    Beijos ;*

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  5. Algumas vezes temos que deixar para trás algumas coisas para ter um futuro mais risonho. Adorei o texto.

    Beijos

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